Continuando ...
Em 1973, sob a presidência de
Cândido Mader foi iniciada a construção da arquibancada de concreto, coberta.
Nesse ano aconteceu também a primeira partida internacional em Curitiba: com o
Estádio Joaquim Américo absolutamente tomado, a Seleção do Paraná empatou - 1x1
- com o Club Atlanta, da Argentina, cujop elenco registrava a presence do
arqueiro Herrera, da seleção portenha.
Aliás, nesse jogo, Herrera e Caju constituíram-se nas melhores figuras, secundadas por Pizzatinho, logo convidado a treinar no Boca Juniors, de Buenos Ayres. Foi, treinou e agradou, só não permanecendo por motivos particulares.
Muitos clubes, detentores de
estádios mais acanhados ou que não preenchiam as condiçòes estabelecidas pela
Federação, mandaram seus jogos, durante anos, no Estádio Joaquim Américo. Casos
de Palestra Itália e Britânia, assim de memória. Bem como os "clássicos" que lá se realizavam
até o final da década de cinquenta. Até o Coritiba mandou, em !958, seus jogos
na Baixada, enquanto ampliava o Estádio Belfort Duarte.
Envelhecido, o estádio acanhou-se e
requereu reformas: em 1967, sob a administração de Motta Ribeiro, foram
construídos novos degraus nas arquibancadas, novos vestiários e novo alambrado.
trocou-se a grama, sob os olhares atentos dos administradores - os irmãos
Alberto Gottardi, goleiro de 1927 a 1933 e Alfredo Gottardi, o Caju, goleiro de
1933 a 1949. Alberto, por sinal, enquanto crescia a grama, não deixava ninguém
pôr os pés no gramado. Em dia de chuva forte os atletas não treinavam. Dizia
Alberto: "O presidente manda no clube, mas no campo mando eu!". O
zelo era total.
A partir de 1986, o Atlético passou a mandar seus jogos no Pinheirão. O sistema de iluminação e parte da cobertura de eternit foram vendidos. O mato tomou conta do gramado. Os anos foram-se passando.
A torcida, entristecida, aguardava alguma coisa acontecer, pois até aquele momento - 1992 - o fato de ter-se mudado da Água Verde para o Tarumã não havia surtido qualquer efeito vantajoso - muito pelo contrário.
Em tempo, o presidente José Carlos Farinhaque identificou o mal e movimentou-se no sentido de promover o retorno. O sempre torcedor e director, Dr. Farracha, que vinha, há algum tempo - através da imprensa - movimentando a torcida para a volta à Baixada, foi um dos que incentivou, juntamente com a torcida, o pres. Farinhaque a enfrentar incontáveis problemas, sobretudo financeiros, para reconstruir o velho e querido Joaquim Américo.
Inúmeros torcedores - empresários - deram sua grande parcela de contribuição em tijolos, cimento, cal e dinheiro para ajudar na reconstrução.
Com capacidade para 20.000 mil espectadores - instalados numa nova e moderna social, num tobogã atrás do gol dos fundos e novos degraus em redor do campo, a inauguração acontecia em 22 de maio de 1994, num jogo amistoso contra o Flamengo, do Rio de Janeiro. Vitória atleticana por 1x0. foi uma belíssima festa, cujo ceremonial contou a história do Clube Atlético Paranaense.
Continua ...
Texto retirado do livro: Clube Atlético Paranaense, uma paixão eterna (2010)
Saudações rubro-negras !!! E que Deus abençoe a todos !!!
Aliás, nesse jogo, Herrera e Caju constituíram-se nas melhores figuras, secundadas por Pizzatinho, logo convidado a treinar no Boca Juniors, de Buenos Ayres. Foi, treinou e agradou, só não permanecendo por motivos particulares.
Em 1939, a arquibancada de concreto
foi inaugurada. Murat Guimarães, Alcídio Abreu, Erasto Miro, José Bellegard e
José Gonçalves Júnior - o Marrecão -, fizeram parte da comissão de obras. O
responsável técnico pelo trabalho foi o jovem engenheiro Bento Munhoz da Rocha
Neto.
Em 1980, novas reformas aconteceram,
ampliando ainda mais a capacidade. Um perfeito sistema de iluminação, (com
doação dos postes (torres) por parte dos torcedores, numa iniciativa de Paulo
Osni Wendt), foi instalado. A arquibancada em frente às sociais receberam
cadeiras e coberturas de eternit. porém, nunca resolveram os problemas em
definitive. Públicos em torno de 14.000 ou 15.000 pessoas pagantes foram
acusados várias vezes. O maior público foi: Atlético 3x0 Londrina, em 1985, com
17.122 pagantes.
A partir de 1986, o Atlético passou a mandar seus jogos no Pinheirão. O sistema de iluminação e parte da cobertura de eternit foram vendidos. O mato tomou conta do gramado. Os anos foram-se passando.
A torcida, entristecida, aguardava alguma coisa acontecer, pois até aquele momento - 1992 - o fato de ter-se mudado da Água Verde para o Tarumã não havia surtido qualquer efeito vantajoso - muito pelo contrário.
Em tempo, o presidente José Carlos Farinhaque identificou o mal e movimentou-se no sentido de promover o retorno. O sempre torcedor e director, Dr. Farracha, que vinha, há algum tempo - através da imprensa - movimentando a torcida para a volta à Baixada, foi um dos que incentivou, juntamente com a torcida, o pres. Farinhaque a enfrentar incontáveis problemas, sobretudo financeiros, para reconstruir o velho e querido Joaquim Américo.
Inúmeros torcedores - empresários - deram sua grande parcela de contribuição em tijolos, cimento, cal e dinheiro para ajudar na reconstrução.
Com capacidade para 20.000 mil espectadores - instalados numa nova e moderna social, num tobogã atrás do gol dos fundos e novos degraus em redor do campo, a inauguração acontecia em 22 de maio de 1994, num jogo amistoso contra o Flamengo, do Rio de Janeiro. Vitória atleticana por 1x0. foi uma belíssima festa, cujo ceremonial contou a história do Clube Atlético Paranaense.
Continua ...
Texto retirado do livro: Clube Atlético Paranaense, uma paixão eterna (2010)
Autores: Heriberto Ivan Machado,
Valério Hoerner Júnior e José Paulo Fagnani
Editora: Natugraf
Confira a Parte 3 !!!
Editora: Natugraf
Confira a Parte 3 !!!
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