Superação. Assim pode ser resumido o ano
do Clube Atlético Paranaense em 2013. Após disputar a Série B fora
de seu estádio, o Furacão terminou 2013 na Copa Libertadores. Nesta
retrospectiva, a VAVEL Brasil comenta em detalhes sobre o ano
do Furacão do Paraná.
A longa pré-temporada e o sub-23
Após conseguir o acesso para a série A, o presidente do Atlético-PR Mário Celso Petraglia resolveu usar a base do clube e se voltar para dentro do time, com o objetivo de melhorar o clube em geral e executar uma longa pré-temporada para disputar os torneios nacionais deste ano. O time principal fez uma pré-temporada na Europa e disputou um torneio amistoso, a Marbella Cup, na qual se saiu vencedor sob o comando do então técnico do Clube, Ricardo Drubscky.
No Paranaense 2013,
foi usado o time reserva, ou o 'sub 23', time mesclado com jovens promessas da
equipe e jogadores apostas ou não utilizados. Com certeza isso deu certo, pois
a equipe, comandada pelo técnico Arthur Bernardes, que chegou sob a
desconfiança do torcedor atleticano, conseguiu a vaga para a final do estadual
após vencer o segundo turno. Na final deu a lógica, o Coritiba foi campeão
paranaense após empatar por 2 a 2 na Vila Olímpica e vencer por 3 a 1 no Couto
Pereira, e assim o rubro-negro paranaense voltava seus olhos para a longa
temporada que teria pela frente.
A vitória no Atletiba com a garotada
ainda no paranaense, no segundo turno, Atlético-PR e Coritiba se enfrentaram na Vila Olímpica, em Curitiba. E para quem esperava uma vitória fácil do rival, se enganou, a "garotada" atleticana se impôs durante a partida e venceram pelo placar de 3 a 1, dominando toda a partida, que poderia ter sido uma sonora goleada.
Início de Brasileirão desastroso
No Campeonato Brasileiro, o Furacão estrearia com derrota contra a equipe reserva do Fluminense, que até então estava focado na Libertadores, pelo placar de 2 a 1. O rubro-negro ficou as três primeiras rodadas do campeonato sem vencer, implantando no clube uma pequena crise, que se entendeu até a demissão de Ricardo Drubscky, após o empate contra o Grêmio, na sexta rodada do Brasileiro.
O
início da 'Era Vagner Mancini'
Para o lugar de
Ricardo Drubscky, demitido, foi contratado o técnico Vagner Mancini, que chegou
sob desconfiança por parte do torcedor atleticano, já que o mesmo tem fama de
'professor pardal'. Mancini viu dos camarotes do Couto Pereira seu auxiliar
Alberto Valentin perder o clássico Atletiba pelo placar de 1 a 0, e estreou na
rodada seguinte, contra o Corinthians, na Vila Capanema, jogo que terminou
empatado por 1 a 1. A primeira vitória de Mancini no comando do Furacão foi na
rodada seguinte, contra a Portuguesa, em jogo no Canindé, o Atlético venceu
pelo placar de 3 a 2 e começou sua reação no Campeonato Brasileiro.
Vitória
no Horto e sequência invicta
A possível
arrancada atleticana aconteceu de forma histórica: o time venceu o Atlético-MG,
atual campeão da Libertadores, em seus dominios, no famoso Horto, e acabou
assim com a invencibilidade do adversário no estádio. Ali iniciou uma
recuperação histórica por parte do time atleticano, pois só viria a perder no
Brasileirão apenas para o Cruzeiro, na abertura do returno.
Segundo
semestre quase impecável
O Furacão entrou no
G4 na 16ª rodada, vencendo o Botafogo, que estava em ótima fase, pelo placar de
2 a 0, dois do artilheiro Ederson, e desde então não saiu mais, até o fim do
campeonato. O time comandado pelo técnico Vagner Mancini manteve uma
regularidade incrível durante todo o segundo semestre e, um time que estava
cotado para brigar pelo não-rebaixamento durante a temporada, terminou o
campeonato na 3ª posição, se classificando para a Libertadores da próxima
temporada e cotado por muitos como um dos melhores times do Brasil no ano.
Campanha
histórica na Copa do Brasil
Além do Campeonato
Brasileiro, o Atlético-PR ainda disputava a Copa do Brasil, torneio o qual
nunca havia passado das quartas-de-final. Na primeira fase, o primeiro gaúcho
dos três que o time enfrentaria: o Brasil de Pelotas, eliminatória
relativamente fácil e classificação na mão com 3 a 0 no placar agregado. Na
segunda fase, o América de Natal, que era considerado um adversário complicado,
porém não conseguiu parar o Furacão, que goleou por 6 a 2 fora de casa e
eliminou os potiguares. Terceira fase o adversário seria o Paysandu, onde o
Furacão quase se complicou mas conseguiu a vaga após empatar por 0 a 0 em Belém
e vencer por 2 a 1 em Curitiba.
Nas oitavas, os
eliminados da Libertadores entraram na Copa do Brasil, e o Furacão enfrentaria
o Palmeiras. No Pacaembu, vitória dos paulistas por 1 a 0, gol de Vilson, mas
na volta o Furacão deu show, se impôs em campo e goleou o Palmeiras por 3 a 0,
com show de Ederson, que fez dois; o outro gol foi marcado por Paulo Baier, na
partida que é considerada a melhor da equipe na temporada. Nas quartas, viria o
Internacional, dos craques D'Alessandro, Scocco, Forlán e Leandro Damião, mas
nem isso tirou a vaga do Furacão, que empatou por 1 a 1 no Rio Grande do Sul e
por 0 a 0 no Paraná e se classificou para as semis pela primeira vez na
história do clube. Nas semis, o último gaúcho que o Atlético enfrentaria no
ano, o copeiro Grêmio, que mesmo com toda sua história não conseguiu parar o
Furacão, que venceu em Curitiba por 1 a 0 e segurou o empate por 0 a 0 na Arena
do Grêmio, garantindo seu lugar na final.
Na final, viria
pela frente o todo poderoso Flamengo do artilheiro Hernane. Mas para quem
esperava duas boas atuações do Atlético-PR, se enganou. A equipe decepcionou
todos os seus torcedores, não repetiu suas boas atuações nos dois jogos da
final, acabou empatando em Curitiba por 1 a 1 e sucumbiu ao Maracanã lotado,
perdendo de 2 a 0, e viu o Flamengo sendo campeão.
A
batalha na Arena Joinville
Um jogo que era
para ser o melhor da rodada se transformou numa batalha nas arquibancadas da
Arena Joinville. Atlético-PR e Vasco se enfrentavam em jogo válido pela última
rodada do Brasileirão deste ano, quando o Furacão abriu o placar. Logo em
seguida, uma briga generalizada entre as torcidas tomou conta das
arquibancadas, com alguns torcedores sendo transferidos em coma para o
hospital, mas nenhum morreu. Episódio que manchou o futebol brasileiro nesta
temporada.
O
adeus para Paulo Baier
Após o término da
temporada, Mário Celso Petraglia anunciou que não renovaria contrato de um dos
ícones da torcida atleticana, o meia Paulo Baier. A notícia pegou todos os
torcedores de surpresa, já que o clube havia anunciado a renovação de contrato
no meio antes da partida contra o Atlético Mineiro, em Outubro.
Fonte: Vavel.com
Perceberam a diferença ? Na íntegra a matéria é ainda mais completa, pontua os pontos bons e ruins sem deixar de reconhecer os feitos !!! Bem, diferente da matéria de ontem da nossa querida imprensa marrom !!! Isso, meu amigo e minha amiga é só mais uma prova do que enfrentamos diariamente por aqui !!! Eles que aguardem, as nossas glórias virão e aí eu quero ver !!!!
Obs: houve um problema na transcrição da matéria, por isso é melhor ler na próprio site da Vavel disponibilizado no início do post !!!
Saudações rubro-negras !!!
Que Deus te abençoe, salvando você e toda sua família !!!
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